A liderança executiva vive um dos períodos mais desafiadores e imprevisíveis da última década, e conforme elucida Andre de Barros Faria, CEO da Vert Analytics e especialista em tecnologia, o avanço da inteligência artificial, as mudanças no comportamento do consumidor, a pressão por eficiência e a aceleração das tecnologias emergentes exigem líderes capazes de pensar além do presente.
Preparar uma organização para 2026 e para o ciclo pós-transformação digital significa desenvolver novas competências, revisar estruturas e adotar uma visão estratégica orientada por dados, inovação e adaptabilidade contínua.
Neste artigo traremos alguns pontos a se atentar ao montar a estratégia do seu negócio em 2026!
O novo papel da liderança estratégica
A função do líder moderno mudou profundamente. O que antes se resumia a administrar recursos e acompanhar resultados agora envolve a capacidade de antecipar movimentos do mercado, interpretar tendências, compreender tecnologias emergentes e conduzir equipes em um ambiente de mudança permanente.
Segundo Andre Faria, a liderança estratégica contemporânea exige:
- visão de longo prazo aliada ao domínio de ferramentas tecnológicas;
- habilidade para transformar dados em decisões;
- capacidade de inspirar equipes híbridas e multidisciplinares;
- cultura organizacional orientada à inovação;
- agilidade para responder às mudanças externas.
Liderar bem deixou de significar apenas gerir, significa criar condições para que a empresa evolua mesmo diante da incerteza.
Transformação digital: o ponto de partida para a jornada até 2026
A transformação digital não é mais uma tendência: é o novo padrão estrutural das organizações. Entretanto, conforme apresenta Andre de Barros Faria, muitas empresas ainda enxergam a tecnologia como ferramenta e não como estratégia. A diferença entre sobreviver e prosperar nos próximos anos estará na capacidade de incorporar a tecnologia como eixo central de negócios.
Isso inclui:
- automação inteligente para reduzir custos e aumentar eficiência;
- uso de inteligência artificial para decisões mais precisas;
- análise preditiva para prever comportamentos e demandas;
- integração entre dados, pessoas e processos;
- digitalização de produtos, serviços e experiências.
Empresas que tratam tecnologia como investimento estratégico e não como gasto são as que chegarão competitivas em 2026. Ao planejar as próximas táticas é importante compreender como poderá implantado algumas práticas e em que momento será passado para o time, fazendo os processos serem mais fluídos, mas as informações e dados de muita qualidade.
A importância da cultura orientada por dados
Dados são o recurso mais valioso do ambiente corporativo contemporâneo. Ter acesso a informações não é suficiente: é preciso saber interpretá-las, relacioná-las e transformá-las em estratégia. Uma organização preparada para o futuro é aquela que desenvolve, uma cultura analítica em todos os níveis, com times capazes de questionar, interpretar e propor.

E tal como fomenta o CEO, ter processos baseados em evidências, com decisões orientadas por indicadores e não por intuição e uma maturidade digital capaz de sustentar inovação constante. As empresas que dominam a inteligência analítica ampliam sua competitividade mesmo em mercados voláteis e instáveis, como demonstra Andre de Barros Faria.
Competências que líderes precisam desenvolver agora
As competências dos líderes de 2026 não são as mesmas de dez anos atrás. O mundo corporativo exige perfis que unam visão estratégica, flexibilidade cognitiva e domínio tecnológico. E entre as capacidades essenciais estão: o pensamento sistêmico, a liderança inspiradora e adaptativa, o conhecimento aprofundado de IA e automação, além de leitura crítica de tendências globais.
E o CEO Andre Faria ainda destaca a capacidade de estimular inovação contínua, e uma construção de ambientes psicológicos seguros para equipes, visto que uma liderança moderna não controla: ela orienta, apoia, capacita e cria espaço para que o talento floresça.
Planejamento estratégico contínuo: o fim dos ciclos rígidos
Planejamento não pode mais ser um documento anual. Em um ambiente em que novas tecnologias surgem a cada trimestre, o planejamento estratégico deve ser dinâmico e interativo, com revisões frequentes e baseado em indicadores, podendo ser flexível para adaptações rápidas.
As empresas mais modernas substituíram o planejamento rígido por um ciclo contínuo de teste, análise e ajuste. Essa abordagem aumenta a capacidade de reação e reduz riscos estruturais. “Quando pessoas, dados e propósito caminham juntos, o resultado é a verdadeira transformação”, cita Andre de Barros Faria, a partir de sua trajetória de estudos de gestão estratégica pelo Ibmec e Dom Cabral.
Construindo organizações resilientes e preparadas para o futuro
O caminho até 2026 e além será marcado por transições constantes: novos modelos de trabalho, reorganização de setores inteiros, crescimento da IA generativa, evolução dos agentes autônomos, mudanças na experiência do cliente e redefinição de competências profissionais. Organizações resilientes não são as que evitam mudanças, mas as que conseguem absorvê-las, ajustar-se rapidamente e criar oportunidades a partir delas.
Isso envolve:
- equipes treinadas e atualizadas;
- tecnologias integradas ao negócio;
- governança sólida;
- inovação contínua;
- pensamento estratégico orientado ao longo prazo.
Liderar em tempos de transformação exige coragem intelectual, capacidade de adaptação e domínio técnico. A visão de Andre de Barros Faria reforça que chegar preparado a 2026 não é questão de adivinhar o futuro, mas de construir organizações flexíveis, inteligentes e orientadas por dados.
O líder do futuro será aquele que consegue unir estratégia, tecnologia e humanidade para conduzir equipes em um ambiente de mudanças rápidas, criando valor real para empresas, governos e sociedade.
Autor: Rollang Barros Tenis
