De acordo com Aldo Vendramin, o agronegócio brasileiro ocupa um papel central na economia do país, sendo responsável por grande parte das exportações e pelo abastecimento interno. No entanto, um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores é a gestão da armazenagem de grãos e outros produtos agrícolas. Nesse contexto, investir em silos próprios surge como uma solução estratégica, especialmente em um cenário marcado por incertezas logísticas e custos elevados.
Mas, afinal, por que ter uma estrutura própria faz a diferença? Descubra tudo a seguir:
Quais são as vantagens de ter um sistema de armazenagem próprio?
Investir em silos próprios garante autonomia na gestão da produção, reduzindo a dependência de terceiros e evitando gargalos logísticos. Quando o produtor possui sua própria estrutura, há maior controle sobre os prazos de estocagem e escoamento, o que permite tomadas de decisão mais ágeis. Além disso, evita-se a sobrecarga dos armazéns públicos e privados, que frequentemente operam no limite da capacidade durante períodos de safra.

Como considera Aldo Vendramin, outro ponto relevante é a economia gerada ao longo do tempo. Os custos com aluguel de armazéns de terceiros e transporte até esses locais podem ser consideráveis, especialmente em regiões distantes dos grandes centros de comercialização. Com estruturas próprias, o produtor reduz despesas fixas e ganha flexibilidade para armazenar a colheita pelo tempo necessário, aguardando condições de mercado mais favoráveis para a venda.
Como a armazenagem própria impacta na qualidade dos produtos?
Manter os grãos em silos próprios contribui significativamente para a preservação da qualidade, especialmente quando o armazenamento é realizado seguindo as boas práticas recomendadas. Os sistemas modernos permitem o controle de temperatura, ventilação e umidade, garantindo que os produtos permaneçam íntegros por períodos mais longos. Essa preservação evita prejuízos causados por pragas e fungos, que podem comprometer a comercialização e a rentabilidade.
Além disso, como aponta o senhor Aldo Vendramin, o controle direto sobre a estrutura de armazenagem permite que o produtor acompanhe continuamente as condições internas dos silos, promovendo ajustes quando necessário. Isso reduz as perdas pós-colheita e garante que os produtos estejam prontos para o mercado sempre que necessário. A qualidade preservada aumenta a competitividade do agricultor, especialmente em mercados que exigem altos padrões de conservação.
Quais são os desafios e cuidados na implementação de silos próprios?
Apesar das vantagens, a instalação de silos próprios demanda planejamento e investimentos iniciais significativos. É essencial considerar o tipo de cultura produzida, o volume de produção e a localização geográfica, fatores que influenciam diretamente na escolha do sistema adequado. Além disso, o manejo técnico dos silos requer capacitação para garantir a operação eficiente e segura.
Outro desafio está na manutenção periódica e na atualização tecnológica. A falta de cuidados pode comprometer a eficiência da estrutura, resultando em perdas financeiras. Por isso, como alude Aldo Vendramin, produtores que optam por investir em sistemas próprios devem estar atentos às normas de segurança e às boas práticas de gestão, garantindo que o investimento traga o retorno esperado.
Por fim, investir em silos próprios no agronegócio brasileiro representa uma decisão estratégica que proporciona independência, redução de custos e preservação da qualidade dos produtos. Como indica Aldo Vendramin, com gestão eficiente e estrutura adequada, os produtores podem garantir maior rentabilidade e competitividade no mercado, fortalecendo suas operações e contribuindo para a sustentabilidade do setor agrícola.
Autor: Rollang Barros Tenis